O chamado para a vida religiosa é um dom divino.
Deus nos chama e nos convida para darmos o nosso sim. A vocação exige que vivamos o nosso batismo na radicalidade, amando a Deus e ao próximo com todo o nosso ser. Somos chamados por Deus no cotidiano da vida, a exemplo dos discípulos: “Disse-lhes Jesus: Vinde em meu seguimento e eu farei de vós pescadores de homens. E imediatamente, deixando as redes, eles o seguiram” (Mc 1,17-18). Assim, o despertar para a vida religiosa se dá no contato com as realidades que nos interpelam, seja no cuidado de um doente, seja por meio da participação na vida eclesial.
A resposta vocacional, no contexto atual, tem sido um grande desafio, pois requer uma adesão pessoal a Jesus Cristo e ao seu Reino. Para aqueles que buscam a vida religiosa camiliana, é necessária uma aproximação com o carisma da misericórdia e o espírito de São Camilo, que é voltado para a assistência aos doentes na totalidade do seu ser, “como uma mãe cuida de seu único filho enfermo” (São Camilo de Lellis).
As etapas da formação inicial são: aspirantado, postulantado, noviciado e juniorado. Ao concluí-las, com o aprofundamento da vivência da consagração camiliana no seguimento de Jesus, é assumido o carisma camiliano por meio da profissão religiosa. Pela profissão perpétua dos votos, o jovem religioso assume um compromisso com a Igreja e com a continuidade do trabalho dos camilianos na Igreja, pautado pela vivência da misericórdia em meio aos que sofrem e pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humanizada.