Hoje a Igreja celebra são Januário, o santo da 'liquefação do sangue'
Hoje (19), a Igreja celebra a festa de são Januário, que morreu mártir e cujo sangue, depositado há séculos em um relicário especial, sofre liquefação.
19.09.2024 | 2 minutos de leitura
São Januário, padroeiro de Nápoles (Itália), foi bispo de Benevento. Durante a perseguição contra os cristãos foi feito prisioneiro junto com seus companheiros e submetido a terríveis torturas. Um dia, ele e seus amigos foram lançados aos leões, mas os animais só rugiram sem se aproximar deles.
Então, foram acusados de usar magia e condenados a morrer decapitados perto de Pozzuoli, onde também foram enterrados. Isso aconteceu por volta do ano 305.
As relíquias de são Januário foram transladadas por diferentes lugares até que finalmente chegaram a Nápoles em 1497.
Embora muitos questionem, ninguém pode explicar o fato que acontece com o sangue do santo, o qual se torna líquido (liquefação) em três celebrações durante o ano: a transladação de seus restos mortais para Nápoles (no sábado anterior ao primeiro domingo de maio), sua festa litúrgica (19 de setembro) e o aniversário de sua intervenção para evitar os efeitos de uma erupção do vulcão Vesúvio em 1631 (16 de dezembro).
Em cada uma dessas ocasiões, o bispo ou um sacerdote apresenta a relíquia com o sangue, diante da urna que contém a cabeça de são Januário. Tudo isso ante a presença dos fiéis. Depois de um tempo, ele agita o relicário, coloca-o de cabeça para baixo e a massa de sangue se torna líquida e com cor avermelhada e, às vezes, borbulha. Então anuncia: “O milagre aconteceu!”.
Fonte: acidigital
Fotógrafo: Reprodução de imagem ilustrativa de ACI Digital.